Brasil 3 x 1 Costa do Marfim



Mais de 84 mil vuvuzelas não conseguiram calar o único grito ouvido num estádio sul-africano. “Luís Fabiano” foi o berro de muita gente encantada pelo gol tão espetacular quanto irregular do artilheiro brasileiro. Um gol que nasceu com uma bola que bateu na mão do Fabuloso, seguiu com dois belos chapéus em Zokora e Kolo Touré, até a matada fatal com o braço. Se os co-hermanos têm “La Mano de Dios” eternizada por Maradona, na vitória sobre a Argentina por 2 a 1, em 1986, os brasileiros têm agora “O Braço de Pelé” de Luís Fabiano, nos 3 a 1 sobre os fortes, bravos e violentos marfinenses. Um gol em parte parecido com o do Rei, o terceiro da final de 1958, contra a Suécia. Mas, este, irregular.

Numa Copa ainda medíocre tecnicamente, com um Brasil ainda emconstrução, uma obra de arte de um pé de obra tão qualificado merece ser enaltecido. O Brasil fez na Cidade do Futebol o seu gol mais irregular em Mundiais. E mais bonito, também. Que agora o time seja mais regular. E que jogue um futebol tão bonito e eficiente como em trechos do segundo tempo mais brasileiro do time de Dunga.

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